segunda-feira, 18 de maio de 2009

A mudança.

Caros Amigos,

Aqui vai mais uma tentativa para a última e controversa questão sobre como se proceder à mudança. É, como deve ser, uma opinião pessoal e da pouquíssima, se não mesmo inexistente experiência que tenho no lidar com o que vou dizer.

O ser humano, tem um potêncial de desenvolvimento do mais vasto e profundo que nos é dado a sentir, pelo menos no nosso estado. Nós temos uma pequena identidade pela qual sentimos um amor incontornável, é por ela que matamos, discutimos e defendemos as nossas ideias. Essa identidade é nada mais que o "Ego", ou o nosso "Eu". Assumimo-nos como permanentes e infinitos nesta identidade criada, nesta ilusão que nos foi construida e induzida a partir do momento em que nascemos.
Nessa altura nós não conhecemos o certo/errado, branco/preto, ódio/amor, etc... estamos no estado puro da nossa mente.

Proponho que façamos, quando tiverem um tempinho, em privado, sozinhos, em silêncio, um pequeno exercício que me foi proposto por alguém que estimo muito. Sentem-se confortáveis, seja no chão de pernas cruzadas ou joelhos, com as costa bem direitas, como uma seta em direcção ao céu, mantenham os olhos fechados ou abertos, conforme se sintam amis confortáveis, coloquem o vosso alarme, para despertar após 3 minutos e deixem-se ficar imóveis, simplesmente a seguir a vossa respiração, o inspirar e o expirar, até acabar os 3 minutos.
Após este pequeno exercício verifiquem e analisem o que se passou na vossa mente, registem e não esqueçam.

Pergunto também se durante esse tempo conseguiram identificar a vossa mente e onde se encontra, como é e como a definem em conjugação com vosso corpo, vejam o vosso "eu", onde está?

Por agora ficamos aqui...enviem as vossas respostas e depois prosseguimos para a discussão, parece estranho e um pouco fora do assunto, mas garanto-vos que não é.

Um abraço e por um caminho de mudança.

Nuno

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