quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Transição - do sonho à realização

A transição duma sociedade insustentável para uma auto-sustentável. Brilhante apresentação. Cabe a cada um de nós tomar consciência do seu lugar no futuro e viabilidade da vida no planeta e agir. Uma receita em 5 pontos que não implicam investimento, não esgotam recursos naturais. Não deixem de ver.



É fundamentalmente fácil de implementar! Não vos parece? Comecem por divulgar este video.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Os Segredos de Nicolas Tesla

Crisis? What Crisis?

A perversidade do sistema financeiro descrita de forma muito simples para quem não entende nada sobre a temática. Está simples e fatal. A crise que vivemos hoje é a que continuaremos a viver amanhã mas mais profunda. Em suma, vivemos em crise permanente porque o sistema financeiro se esgotou. Por mais dinheiro que se injecte no sistema o resultado será sempre criar mais dívida e ao criar mais dívida gera-se a necessidade de injectar mais dinheiro. Reparem que falo em dinheiro mas, na realidade falo de 0 e 1 e promissórias de pagamento: Títulos do Tesouro. Na realidade nada é criado porque nunca se poderá criar nada a partir do nada.

"Foi solicitado a um prestigioso assessor financeiro que explicasse esta crise de uma forma simples, para que toda a gente pudesse entender as suas causas. O seu relato foi este:

Um certo cavalheiro foi a uma aldeia onde nunca havia estado antes e ofereceu aos seus habitantes 100 euros por cada burro que lhe vendessem.

Boa parte da população vendeu-lhe os seus animais.

No dia seguinte voltou e ofereceu um preço melhor: 150 euros por cada burrico. E outro tanto da população vendeu-lhe os seus.

A seguir ofereceu 300 euros e o resto das pessoas vendeu os últimos burros.

Ao ver que não havia mais animais, ofereceu 500 euros por cada burrico, dando a entender que os compraria na semana seguinte. E foi embora.

No dia seguinte enviou o seu ajudante à mesma aldeia com os burros que comprara, para que os oferecesse a 400 euros cada um.

Diante do possível lucro na semana seguinte, todos os aldeões compraram os seus burros a 400 euros e quem não tinha o dinheiro pediu-o emprestado. De facto, compraram todos os burros do município.

Como era de esperar, este ajudante desapareceu, tal como o cavalheiro inicial. E nunca mais foram vistos.

Resultado: A aldeia ficou cheia de burros e endividada.

Até aqui foi o que contou o assessor.

Vejamos o que se passou depois.

Os que haviam pedido emprestado, ao não venderem os burros não puderam pagar o empréstimo.

Aqueles que haviam emprestado o dinheiro queixaram-se à municipalidade dizendo que se não recebessem ficariam arruinados; então não poderiam continuar a emprestar e todo o povo ficaria arruinado.

Para que os prestamistas não se arruinassem, o presidente da municipalidade, em vez de dar dinheiro às pessoas do povo para pagarem as dívidas, deu-o aos próprios prestamistas. Mas estes, já cobrada grande parte do dinheiro, entretanto não perdoaram as dívidas do povo, que continuou endividado.

O presidente da delapidou o orçamento da municipalidade, a qual também ficou endividada.

Então pede dinheiro a outras municipalidades. Mas estas dizem-lhe que não podem ajudá-lo porque, como está na ruína, não poderão receber depois o que lhe emprestarem.

O resultado: Os espertos do princípio, enganados.

Os prestamistas, com os seus ganhos resolvidos e um monte de gente à qual continuarão a cobrarem o que lhes emprestaram mais os juros, apropriando-se inclusive dos já desvalorizados burros que nunca chegaram a cobrir toda a dívida.

Muita gente arruinada e sem burro para toda a vida.

A municipalidade igualmente arruinada.

O resultado final?

Para solucionar tudo isto e salvar todo o povo, a municipalidade baixou o salário dos seus funcionários."

terça-feira, 12 de outubro de 2010