quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Fome e guerra. Não são estes dois dos cavaleiros do apocalipse?

Este é um pequeno artigo publicado no site da TVI24 no âmbito de uma reportagem sobre os sem-abrigo na gare do Oriente que poderão ver aqui:
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/pobreza-crise-sem-abrigo-oriente-lisboa-tvi24--/1211567-4071.html

Gare do Oriente é casa de muitos sem-abrigo


São homens e mulheres que vivem à margem da sociedade e estiveram durante dois dias a viver paredes-meias com os homens e mulheres mais poderosos do mundo

Este é local de passagem de muitos durante o dia...e a casa de outros, apenas por algumas horas. À noite, a Gare do Oriente, em Lisboa, dá abrigo a homens e mulheres que vivem à margem da sociedade. Entre as 23h30 e as 06h00 dezenas de pessoas dormem ali.

Aqui cruzam-se histórias de vidas não vividas na plenitude, mas de vidas que procuram a sobrevivência, um dia de cada vez. O desemprego e a exclusão social levam para a rua todos os dias centenas de pessoas.

João Abrantes tem 38 anos. Há 5 que está na rua. Acredita que o álcool foi o pior caminho, agora resta-lhe a esperança.

Também Artur Freitas recebe com gratidão a refeição de todos os dias. A vida levou-o a ficar sozinho e com apenas com 156 euros mensais que recebe de França.

Resta-lhes a boa vontade de voluntários que lhes dão companhia e uma refeição quente.Uma realidade cruel que esteve lado a lado com a cimeira da NATO do passado fim-de-semana.

A Associação de Apoio ao Sem-abrigo tem um papel fundamental na vida destas pessoas. Fazem muito mais noutros locais da cidade de Lisboa e no resto do país. Um trabalho com poucos meios, mas de que se orgulham.

Eis o meu comentário:
Não admira, portanto, que convivam lado a lado num evento desta magnitude. O lamentável nisto tudo é que os governos hipocritamente dêem guarida aos cenários de previsão de conflitos. Os conflitos são estimulados por duas razões apenas: lobi da indústria de armamento e manutenção da hegemonia do petróleo. Quem controla os recursos controla o mundo. Desde o final da II guerra, iniciando-se com o plano Marshall que nos tornámos (Europa) marionetas dos EUA. A fome que grassa pelo mundo poderia ser eliminada numa única decisão histórica. desviar os fundos gastos em esforços de guerra para o combate à fome. A utilização de energias renováveis, abundantes é, por isso, mau negócio (porque são abundantes e estão disponiveis para todos), permitiria a canalização de fundos para a geração de uma sociedade justa em que todos pudessem viver em equanimidade. É tudo uma questão de consciência, conhecimento e vontade. Este é o mundo que temos porque é o mundo que criamos todos os dias.

Se todos tivessemos poder de compra não haveria negócio que não resultasse. Ou estarei enganado?

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Transição - do sonho à realização

A transição duma sociedade insustentável para uma auto-sustentável. Brilhante apresentação. Cabe a cada um de nós tomar consciência do seu lugar no futuro e viabilidade da vida no planeta e agir. Uma receita em 5 pontos que não implicam investimento, não esgotam recursos naturais. Não deixem de ver.



É fundamentalmente fácil de implementar! Não vos parece? Comecem por divulgar este video.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Os Segredos de Nicolas Tesla

Crisis? What Crisis?

A perversidade do sistema financeiro descrita de forma muito simples para quem não entende nada sobre a temática. Está simples e fatal. A crise que vivemos hoje é a que continuaremos a viver amanhã mas mais profunda. Em suma, vivemos em crise permanente porque o sistema financeiro se esgotou. Por mais dinheiro que se injecte no sistema o resultado será sempre criar mais dívida e ao criar mais dívida gera-se a necessidade de injectar mais dinheiro. Reparem que falo em dinheiro mas, na realidade falo de 0 e 1 e promissórias de pagamento: Títulos do Tesouro. Na realidade nada é criado porque nunca se poderá criar nada a partir do nada.

"Foi solicitado a um prestigioso assessor financeiro que explicasse esta crise de uma forma simples, para que toda a gente pudesse entender as suas causas. O seu relato foi este:

Um certo cavalheiro foi a uma aldeia onde nunca havia estado antes e ofereceu aos seus habitantes 100 euros por cada burro que lhe vendessem.

Boa parte da população vendeu-lhe os seus animais.

No dia seguinte voltou e ofereceu um preço melhor: 150 euros por cada burrico. E outro tanto da população vendeu-lhe os seus.

A seguir ofereceu 300 euros e o resto das pessoas vendeu os últimos burros.

Ao ver que não havia mais animais, ofereceu 500 euros por cada burrico, dando a entender que os compraria na semana seguinte. E foi embora.

No dia seguinte enviou o seu ajudante à mesma aldeia com os burros que comprara, para que os oferecesse a 400 euros cada um.

Diante do possível lucro na semana seguinte, todos os aldeões compraram os seus burros a 400 euros e quem não tinha o dinheiro pediu-o emprestado. De facto, compraram todos os burros do município.

Como era de esperar, este ajudante desapareceu, tal como o cavalheiro inicial. E nunca mais foram vistos.

Resultado: A aldeia ficou cheia de burros e endividada.

Até aqui foi o que contou o assessor.

Vejamos o que se passou depois.

Os que haviam pedido emprestado, ao não venderem os burros não puderam pagar o empréstimo.

Aqueles que haviam emprestado o dinheiro queixaram-se à municipalidade dizendo que se não recebessem ficariam arruinados; então não poderiam continuar a emprestar e todo o povo ficaria arruinado.

Para que os prestamistas não se arruinassem, o presidente da municipalidade, em vez de dar dinheiro às pessoas do povo para pagarem as dívidas, deu-o aos próprios prestamistas. Mas estes, já cobrada grande parte do dinheiro, entretanto não perdoaram as dívidas do povo, que continuou endividado.

O presidente da delapidou o orçamento da municipalidade, a qual também ficou endividada.

Então pede dinheiro a outras municipalidades. Mas estas dizem-lhe que não podem ajudá-lo porque, como está na ruína, não poderão receber depois o que lhe emprestarem.

O resultado: Os espertos do princípio, enganados.

Os prestamistas, com os seus ganhos resolvidos e um monte de gente à qual continuarão a cobrarem o que lhes emprestaram mais os juros, apropriando-se inclusive dos já desvalorizados burros que nunca chegaram a cobrir toda a dívida.

Muita gente arruinada e sem burro para toda a vida.

A municipalidade igualmente arruinada.

O resultado final?

Para solucionar tudo isto e salvar todo o povo, a municipalidade baixou o salário dos seus funcionários."

terça-feira, 12 de outubro de 2010

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

11th September - 09/11/2001 (11'09''01)


É sempre bom relembrar os eventos que moldaram o mundo tal como é hoje. Podemos, então, perguntar-nos: é este o mundo que quero para mim e para os meus filhos?


É hora de fazer algo,de nos mobilizarmos e combater os senhores da guerra pela paz, pela não-colaboração.

Acima de tudo, é preciso educar os nossos filhos a não aceitar o que lhes queiram vender, ensiná-los a pensar por si, a amar o próximo. É preciso ensiná-los que colaboração é o melhor antídoto para a competição, que a compaixão é o melhor antídoto para o conflito e o ódio.

Hoje não tenho mais nada para dizer. Depois de ver este vídeo fiquei vaziu.
 
Até breve.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Terapias Alternativas e Massagens: Alternative Health Widgets - Alternative Healing Widget Gallery

http://www.facebook.com/home.php?#!/pages/Terapias-Alternativas-e-Massagens/295147227025?ref=ts

Lei do Karma

Ainda a propósito do post anterior:

Because the law of karma is inevitable and infallible, whenever we harm others, we are directly harming ourselves, and whenever we bring them happiness, we are bringing ourselves future happiness. The Dalai Lama says:

“If you try to subdue your selfish motives—anger and so forth—and develop more kindness and compassion for others, ultimately you yourself will benefit more than you would otherwise. So sometimes I say that the wise selfish person should practice this way. Foolish selfish people are always thinking of themselves, and the result is negative. Wise selfish people think of others, help others as much as they can, and the result is that they too receive benefit.”

Uma experiência socialista em 1931

Hoje recebi um e-mail com o seguinte texto que me fez pensar e, logo, as ideias começaram a brotar e me induziram à escrita. Não sei se tenho jeito para o fazer, nem quero saber. Não é sequer relevante. Mas achei que devia partilhar o meu pensamento aos 4 ventos. Se eles são de feição ou não, também não importa. Por isso cá vai:

Texto recebido:


Uma experiência socialista........ em 1931.




Um professor de economia da universidade Texas Tech disse que

raramente chumbava um aluno, mas tinha, uma vez, chumbado

uma turma inteira. Esta turma em particular tinha insistido que o

socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém

seria rico, tudo seria igualitário e "justo".



O professor então disse, "Ok, vamos fazer uma experiência socialista

nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos as vossas notas dos

exames."



Todas as notas seriam concedidas com base na média da turma e,

portanto seriam "justas". Isto quis dizer que todos receberiam as

mesmas notas, o que significou que ninguém chumbaria. Isso também

quis dizer, claro, que ninguém receberia 20 valores...



Logo que a média dos primeiros exames foi calculada, todos receberam

12 valores.



Quem estudou com dedicação ficou indignado, pois achou que merecia

mais, mas os alunos que não se esforçaram ficaram

muito felizes com o resultado!



Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram ainda

menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma.



Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que também

eles se deviam aproveitar da media das notas. Portanto, agindo contra

os seus princípios, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. O

resultado, a segunda média dos testes foi 10. Ninguém gostou.



Depois do terceiro teste, a média geral foi um 5. As notas nunca mais

voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos,

procura de culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera

das aulas daquela turma. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a

principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que

passaram a fazer parte daquela turma. No fim de contas, ninguém queria

mais estudar para beneficiar os outros. Portanto, todos os alunos

chumbaram... Para sua total surpresa.



O professor explicou que a experiência socialista tinha falhado porque

ela era baseada no menor esforço possível da parte de seus

participantes. Preguiça e mágoas foi o seu resultado. Sempre haveria

fracasso na situação a partir da qual a experiência tinha começado.



"Quando a recompensa é grande", disse, o professor, "o esforço pelo

sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós. Mas quando o governo

elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem o seu

consentimento para dar a outros que não lutaram por elas, então o

fracasso é inevitável."



O pensamento abaixo foi escrito em 1931.



"É impossível levar o pobre à prosperidade através de leis que

punem os ricos pela sua prosperidade. Por cada pessoa que recebe sem

trabalhar, outra pessoa tem de trabalhar recebendo menos. O governo só

pode dar a alguém aquilo que tira de outro alguém.



Quando metade da população descobre de que não precisa de trabalhar,

pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra

metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a

primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação. É

impossível multiplicar riqueza dividindo-a."



Adrian Rogers, 1931

Bom! Sendo facilmente constatáveis os resultados desta experiência apenas com um olhar à siociedade portuguesa, há algo a dizer sobre os fundamentos de tal conclusão relatada em 1931.

Em primeiro lugar, não vivemos propriamente num regime socialista e, os bens e riqueza não são nem nunca foram divididos equitativamente.
A questão é: se dividindo a riqueza com equanimidade resulta no fracasso global e se fazendo o oposto resulta no mesmo fracasso, pois as injustiças do foro social acumulam-se na sociedade moderna com o fim anunciado da classe média e o fosso entre os mais desfavorecidos e os mais ricos a agravar-se cada vez mais, então onde reside o problema?



O problema está precisamente nos valores humanistas que são cultivados quer pelas instituições governativas como pelas religiosas. Cultiva-se a primazia do EU separado da comunidade. Em simultâneo cria-se o medo cultivando a existência de uma divindade toda poderosa castigadora quando não seguimos os preceitos, responsável por tudo o que se passa conosco e com os demais. Para complementar, institui-se a dependência pela maior droga que as sociedades modernas conheceram nos últimos 5 séculos, pelo menos: o dinheiro! Nascemos endividados e continuamos endividados pela vida fora. Desta forma cria-se a “dependência” necessária para que demos o nosso trabalho de forma frequentemente abusiva para podermos garantir o essêncial: um tecto e comida. Não sendo suficiente, criam-se noções de dependência de outros luxos que temos de possuir para ser melhor que o vizinho e garantir o reforço da nossa dependência nessa nefasta droga que a tudo e todos corrompe. O resultado é uma retracção do indivíduo em si mesmo, o levantamento de muralhas de defesa que, em simultâneo constituem uma prisão que o impedem de ver a “big picture”. Cada um faz o que pode para obter mais que o vizinho porque assim garante a sua subsistência. Se o vizinho cai na desgraça olha-se para o outro lado fingindo não ver porque se realmente se olhar até pode nascer o impulso para lhe dar a mão. Mas não queremos isso porque a nossa subsistência fica em risco. Pelo menos assim acreditamos.


A realidade é outra, independentemente de todos os conceitos e preconceitos que se construam para justificar o que relatei atrás. Todos dependemos uns dos outros e do meio que nos rodeia. A nossa subsistência não é possível sem a subsistência dos que nos rodeiam. Portanto, ao dar a mão ao vizinho estamos a garantir a nossa própria subsistência. Mais ainda, como a tendência para amar o próximo e para a entre-ajuda ser um facto natural (contrariamente ao que nos fazem acreditar desde crianças), quando de facto ajudamos alguém em necessidade dando algo de nós, garantimos a nossa sanidade mental e intelectual.



Muitos acharão isto um monte de balelas. Estão no seu direito. Porém, se forem pessoas de bem e sérias irão, no mínimo, reflectir sobre estas palavras e perceber que os espíritos grandes não são apenas alguns privilegiados que têm a capacidade de se despojar de todos os bens materiais em prol da humanidade. Todos temos espíritos grandes. Estão, porém, enclausurados dentro das prisões que somos insentivados a vida inteira para construir em nosso redor. Somos qual “Gollum” que guarda o seu precioso que não é mais que o instrumento da sua auto-destruição: ganância, apego, obseção, aversão, ignorância, raiva e, acima de tudo, medo!



O amor é uma ferramenta muito mais poderosa que todos estes sentimentos negativos que nos insentivam a cultivar em nós. O amor é a única e mais válida solução para os problemas que condenam as sociedades modernas e o mundo em que vivemos. Quer dizer, o mundo continuará por muito tempo e regenerar-se-á quer nós estejamos por cá ou não. A verdade é que nos condenamos a nós mesmos cada vez que pensamos e agimos contra alguém ou contra o meio ambiente.



Comecemos por pensar por nós próprios em vez de acreditarmos no que vemos nas notícias diáriamente. Esse é um meio de nos condicionar a acreditar nas tretas que nos querem impingir. Deixemos de acreditar nos políticos pois todos sabemos que o seu único objectivo é satisfazer o seu desejo por poder e dinheiro – ganância. Os nossos líderes deveriam ser pessoas iluminadas, isentas, com um senso global do que poderia melhorar as nossas condições de vida. Deveriam ser o exemplo do que podemos fazer em prol da humanidade. Infelizmente representam tudo o que se opõe a isto.



É preciso cultivar o bom coração. Para começar deixemos de ver o nosso semelhante como um competidor ou um inimigo a abater. Vejamo-lo como um irmão que, tal como nós, percorre a vida em busca de felicidade. Este é o factor comum a toda a humanidade: a busca pela felicidade. E, ao contrário do que nos fazem acreditar, não existe caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho.



Tenham bom coração e sejam felizes.

http://www.roberthappe.net/cms/index.php?option=com_content&view=article&id=59&Itemid=59

terça-feira, 25 de maio de 2010

Para memorizar

Há certas coisas na vida que não devemos esquecer. Algumas estão-nos intimamente ligadas e são do foro estritamente pessoal, outras, porém, estão relacionadas com pessoas, entidades, músicas, filmes...enfim, um sem número de fontes de emoções e de informação que mudaram influenciaram a nossa vida. Seja qual a origem dessas fontes, as emoções, sensações ou ideias que se formam no nosso íntimo serão sempre e só nossas. Achei que o que transcrevo textualmente abaixo deveria ser preservado uma vez que a rede social, The Riddler, onde está publicado vai ser extinta - instrumentalização capitalista com a qual não pactua ( o meu aplauso).

Desde já aqui fica o meu grito de apoio e agradecimento aos criadores da rede e uma mensagem de saudade. Espero que este seja apenas um intervalo...
Bem haja em meu nome e em nome de todos quantos ajudaram a manter uma perspectiva sobre a Matrix na qual dormimos e desperdiçamos sonhos.

"Quando um homem sonha o mundo pula e avança", disse um dia António Gedeão. Engraçado, mas não tenho visto o mundo pular ou avançar nas íltimas 4 décadas...!!


Uma mensagem a todos os membros de The-Riddler
Bom Dia.

Finalmente a Ning (palavra que significa Paz) deu o próximo passo e a partir de Julho vai começar a cobrar pela "seus" serviços web que até então eram fruto não apenas da equipa interna Ning mas também de todos aqueles (ning developers e ning creators) que se juntaram ao conceito Ning e contribuíram gratuitamente com o seu tempo, habilidades, ideias, aplicações/programas e conceitos, na área de programação e design. O ning foi criado por todos e não apenas por alguns!

Como já sabíamos que isto mais cedo ou mais tarde poderia vir a acontecer, preparámos a nossa despedida desta rede social que a partir de agora deixa de ser White para passar a ser negra, controlada e rentabilizada financeiramente. Não temos nada contra o dinheiro, temos sim contra o capitalismo, a maneira como se ganha, se gere, por quem é gerido e como se distribui e se aplica esse dinheiro, dois conceitos bem diferentes. Um (o dinheiro) é uma ferramenta útil, o outro (o capitalismo) é uma arma de destruição social.

Isto faz-me lembrar a recente história de Portugal, em que de um momento para o outro (25 de Abril), abrimos as portas aos parasitas megalómanos dos Estados Desunidos da América e da China, servindo de lixeira e de aterro sanitário a tudo que é degradante, tóxico, desumano, fútil, poluente e doentio, destruindo não só a cultura, produção e economia nacional como também denegrindo e afectando negativamente a própria identidade e saúde física e mental de um povo.

Da noite para o dia, saímos de uma suposta ditadura salazarista para uma liberdade anarquista em que todos passaram a ter tudo e mais alguma coisa, disfarçada de República, uma República que não só nasceu no pecado pelo Regicídio como também a cada dia que passa vai transformando este Paraíso numa instância Turística para que os seus belos traseiros gordos e feios (pois nos anos das vacas gordas não se conseguiram afastar dos seus croissants, bolos e bifinhos de golfinho) possam repousar de não fazerem um cú por este País, nada!!! Muito pelo contrário, estão a transformar Portugal num ninho de patifes, vagabundos, ladrões, boémios, disfarçados de fato e gravata e suportados e apoiados pelos seus cúmplices que lhes dão o poder para agir da maneira que agem: o seu Povo!

De um momento para o outro "deram-nos tudo", ou melhor dizendo, obrigaram-nos a comprar tudo, pois tudo que existe neste País é financiado e alimentado pelo seu Povo e não por quem tem a brilhante ideia de fazer seja o que for! Foram Centros comerciais por todo o país, auto-estradas com portagens, comida de plástico fácil e rápida de engolir e cagar, maca-donalds que a cada dia que passa é impressionante a quantidade de pessoas que vão lá, foi sexo, pornografia,
moda, revistas, magazines, jornais, media, tv, filmes, e dinheiro, muito dinheiro eles criaram do nada para circulação, para quê? Endividamento!

Para que todos esses investimentos aos quais alegremente abraçámos e sorrimos com os dentes já podres de tanta porcaria que temos vindo a engolir, destruindo o nosso Templo (Corpo e Alma), pudessem ser pagos não por quem abriu as portas a todo esse lixo social e desumano mas pelas próprias pessoas!!!

São as próprias pessoas que pagam tudo e enchem os bolsos dos governantes e empresários. Eles deram-nos dinheiro, cartões de crédito, empréstimos, dinheiro e mais dinheiro, até a desempregados emprestam dinheiro, regalias disseram eles, facilidades, uma vida mais justa, deram-nos toda a porcaria possível e imaginária, criaram as condições ideais para que esse dinheiro possa ser gasto da pior maneira possível para o povo, mas da melhor maneira possível para a banca, juros ilegais, criminosos, taxas aplicadas como bem lhes apetece e por uma qualquer justificação. O vosso dinheiro que vocês outrora erradamente pensaram ser "vosso", enganados pelas falsas campanhas de marketing e de facilidade de aquisição, nunca foi vosso nem nunca será vosso, esse é o nosso maior trunfo, a nossa maior máquina de tortura, o nosso maior poder e a melhor maneira de aprisionar as pessoas a um sistema injusto, ilegal, criminoso e de uma escravidão moderna sem precedentes, pois agora essa escravidão não se vê e o seu povo aceita-a sem saber como ela funciona!!! Estamos como que adormecidos numa bola de neve que mais cedo ou mais tarde provocará uma avalanche.

Deram-nos tudo para que a lavagem cerebral, o ruído mental e a degeneração e prisão espiritual fosse assegurada! E que sucesso eles tiveram e estão a ter, tamanha é a ignorância do seu Povo.

Despedimo-nos com a consciência tranquila de que tudo o que tinha que ser feito no momento certo, foi feito. Decidimos dedicar parte do nosso precioso tempo informando o maior número de pessoas em torno de uma campanha de desinformação e malvadez para com a Humanidade. A campanha económica, política e social em torno do H1N1, dos vírus, bactérias e mutações desenvolvidas em laboratório e das agendas de extermínio em massa não só são reais como facilmente começam a ser já perceptíveis através de todos os eventos catastróficos que diariamente nos são noticiados.

Seja o aparecimento do H1N1 na região estrategicamente pretendida pelos EUA e com maiores problemas de Droga e de Emigração em todo o mundo, o México, pelo oportuno terramoto numa das regiões mais ricas e mais problemáticas e resistentes ao império económico do EUA, com antecedentes de graves conflitos, guerras civis e luta pela independência que foi conseguida com muito esforço, o Haiti, e que agora está totalmente sob a governação dos EUA, seja pela Governo da Polónia que se opôs à campanha de vacinação H1N1 exigindo que as empresas farmacêuticas produtores das vacinas assumissem a responsabilidade perante efeitos secundários. Um governo Polaco que não só sabia da enorme fraude da vacinação como corajosamente não a aceitou! O mesmo governo Polaco, presidentes, chefes de estado, altas patentes militares, chefes de segurança nacionais, ministro de defesa, presidente do Banco da Polónia, conservadores históricos, entre outras personalidades de uma importância essencial à Polónia, todos estão neste momento, noutro lado que não este, pois morreram todos num acidente de avião em 10 de Abril. "Primeiro a elite da Segunda República polaca é assassinada na floresta de Smolensk, agora a elite intelectual da Terceira República morre neste
acidente trágico quando se aproximavam do aeroporto de Smolensk".

A mesma Polónia que faz fronteira a norte com a Ucrânia, a mesma Ucrânia que sofreu recentemente um ataque bacteriológico não de um vírus H1N1 mas de uma mutação que provocou milhares de mortos numa das regiões culturalmente mais importantes da Ucrânia. Horas antes, foram avistados, por centenas de pessoas, aviões a sobrevoar as áreas afectadas. As pessoas minutos após a infecção ficavam com a garganta a arder atingindo temperaturas de 100º celcius, Esses eventos não foram noticiados pela televisão nacional!!!

A Ucrânia conhecida como o "celeiro da Europa" que outrora sofreu um dos genocídios mais horríveis da história da humanidade, levado a cabo pelo regime soviético e comunista de Staline, conhecido como "a grande fome da Ucrânia de 1932-1933"

E se pensam que isto é apenas história, que jamais acontecerá, aconteceu lá fora e não a nós, enganem-se pois é preciso olhar para a história e compreendê-la para nos apercebermos do porquê dos eventos presentes e como o futuro está a ser construído, o futuro mergulha no passado e compreender a história é olhar para o futuro! É por essa razão que a história está cheia de deturpações, relatos mal contados e lacunas e desinformações, tudo para que não consigamos ver o futuro!

O regime fascista e comunista soviético e totalitário está a ser construído a cada dia que passa. Estamos a ir por esse caminho sem que o povo se aperceba! Criação de cooperativas agrícolas, obrigação dos pequenos agricultores e simples proprietários com casas e terrenos mesmo que pequenos, se filiarem, registo de propriedades privadas, nacionalização e privatização dessas propriedades, concentração do poder alimentar em apenas alguns grandes monopólios, tudo isto já aconteceu e se repararem bem no mercado, já não existe mercado, existe sim uma concorrência desleal, um monopólio entre 3 grandes marcas, todas dentro da mesma agenda e com o objectivo de controlarem tudo e todos pelos bens essenciais à sobrevivência de cada um: pela escassez e pela fome!

Os sismos tornaram-se diários (http://www.ga.gov.au/bin/listQuakes), a genética é manipulada, a robotização e a ligação do Homem à máquina é cada vez mais uma constante, as pessoas já não conseguem viver senão mergulhadas em tecnologia e ligadas à matriz tecnológica que nos querem impor a todo o custo, fazem da tecnologia o seu próprio Deus e de Deus uma personagem de contos de Fada, irreal, um mito, uma personagem manipuladora de massas para enganar as pessoas e as levar ao seu próprio extermínio pela falsa crença e devoção religiosa. Querem o Caos, criam o Caos e o Caos não pode ser parado. A única via é a passagem para outra dimensão pois esta já está perdida e mergulhada em total Caos!


terça-feira, 9 de março de 2010

Olé

Artigo de: Paulo Varela Gomes (Historiador), “Cartas do Interior”, Público, 27.02.2010, P2, p.3.


domingo, 28 de Fevereiro de 2010
Morrer como um touro

In PÚBLICO

O Ministério da Cultura resolveu criar uma secção de tauromaquia no Conselho Nacional de Cultura a pretexto de que lidar touros seria uma tradição cultural portuguesa a preservar. Mas a tradição é mais antiga, do tempo em que humanos e animais lutavam na arena para excitar os nervos da multidão com o sangue e a morte anunciada. A piedade, que é um valor mais antigo do que Cristo, veio, na sua interpretação cristã, salvar disto os humanos. Esqueceu-se, porém, dos animais.

Há um momento nas touradas em que o touro, muito ferido já pelas bandarilhas, o sangue a escorrer, cansado pelos cavalos e as capas, titubeia e parece ir desistir. Afasta-se para as tábuas. Cheira o céu. Vêm os homens e incitam-no. A multidão agita-se e delira com o sangue. O touro sabe que vai morrer. Só os imbecis podem pensar que os animais não sabem. Os empregados dos matadouros, profissionais da sensibilidade embaciada, conhecem o momento em que os animais “cheiram” a morte iminente. Por desespero, coragem ou raiva (não é o mesmo?), o touro arremete pela última vez. Em Espanha morre. Aqui, neste país de maricas, é levado lá para fora para, como é que se diz? ah sim: ser abatido. A multidão retira-se humanamente, portuguesmente, de barriga cheia de cultura portuguesa, na tradição milenar à qual nenhuma piedade chegou

Os toureiros têm pose que se fartam (e com a qual fartam toda a gente). Pose de hombre, pose de macho. Mas os riscos que de facto correm são infinitamente menores que a sorte que inevitavelmente espera os touros, que o sofrimento e a desorientação que infligem aos touros para o seu próprio prazer e o da multidão. Dá vontade de dizer que quem se porta assim, quem mostra orgulho de se portar assim, tem entre as pernas, e não apenas literalmente, órgãos bem mais pequenos que aqueles que os touros exibem. Os toureiros são corajosos mas entram na arena sabendo que haverá sempre quem os safe, senão à primeira colhida, então à segunda. Às vezes aleijam-se a sério e às vezes morrem, o que talvez prove que os deuses da Antiguidade são justos, vingativos e amigos de todos os animais por igual. Os touros, esses, não têm ninguém que os vá safar em situação de risco, estão absolutamente sós perante a morte. Querem os toureiros ser hombres até ao fim? Experimentem ser tão homens como eram os homens e os animais na Antiguidade: se ficarem no chão, fiquem no chão. Morram na arena. É cultura. A senhora ministra da Cultura certamente compensará tão antigo costume.

Também era da tradição, em Portugal por exemplo, executar em público os condenados, bater nas mulheres, escravizar pessoas. Foi assim durante milénios. Ninguém via mal nenhum nisso a não ser, confusamente, com dúvidas, as próprias vítimas. Até que a piedade, na sua interpretação moderna e laica, acabou com tão veneráveis tradições.

Que será preciso para acabar com a tradição da tourada? Que sobressalto do coração será necessário para despertar em nós a piedade pelos animais?

- Paulo Varela Gomes (Historiador), “Cartas do Interior”, Público, 27.02.2010, P2, p.3.

segunda-feira, 1 de março de 2010

A não perder III

Conferência dedicada ao tema
“A Meditação no dia-a-dia”

O Templo Fo Guang Shan em Lisboa
promove a realização de uma conferência
sobre “A Meditação no dia-a-dia”
proferida pelo Sr. Fernando Santos, com
o objectivo de partilhar a meditação do
dia-a-dia e comentar o Livro da Venerável
Mestre Man Chien “A Meditação Ch’an na
Vida Humana”.

27 Março 2010
10h às 11h30

Orador: Sr. Fernando Santos

Vestuário: Calças e camisola
confortáveis para fazer meditação

Templo Fo Guang Shan Portugal
Rua da Centieira, nº 35, 1800 Lisboa
(perto da Estação de Metro Cabo Ruivo)

Contactos:
E-mail: ibps.pt@gmail.com
Telefone: 919 992 563
(Elisa Chuang)

A não perder II

Conferência dedicada ao tema
“Uma introdução ao Budismo:
as 4 Nobres Verdades”

Templo Fo Guang Shan em Lisboa
promove a realização de uma conferência
proferida pelo Dr. Paulo Borges, com o
objectivo de fazer uma introdução ao
Budismo através da explicação do
primeiro ensinamento do Buda Shakyamuni
– As Quatro Nobres Verdades – A natureza
do Sofrimento, a sua origem, a sua
cessação e o caminho que conduz a essa
cessação.

22 Maio 2010
11h30 às 13h

Orador: Dr. Paulo Borges

O Dr. Paulo Borges é Professor do
Departamento de Filosofia da Faculdade
de Letras da Universidade
de Lisboa, Presidente da União
Budista Portuguesa, e Presidente
da Associação Agostinho da Silva.

Preço: contribuição livre
Vestuário: Calças e camisola
confortáveis para fazer meditação

Templo Fo Guang Shan Portugal
Rua da Centieira, nº 35, 1800 Lisboa
(perto da Estação de Metro Cabo Ruivo)
Contactos:
E-mail: ibps.pt@gmail.com
Telefone: 919 992 563
(Elisa Chuang)

A não perder

Conferência
dedicada ao tema
“O Mahayana e
os Seis Paramitas”
O Templo Fo Guang Shan em Lisboa
promove a realização desta conferência
com o objectivo de divulgar os ensinamentos
do Budismo Mahayana – Os Seis
Paramitas. Os Seis Paramitas ocupam
um lugar proeminente nas escrituras
Mahayana como uma forma de vida
budista que conduz à budeidade.

1 Maio 2010
11h30 às 13h

Orador: Eng. António Teixeira

Preço: contribuição livre
Vestuário: Calças e camisola
confortáveis para fazer meditação

Templo Fo Guang Shan Portugal
Rua da Centieira, nº 35, 1800 Lisboa
(perto da Estação de Metro Cabo Ruivo)
Contactos:
E-mail: ibps.pt@gmail.com
Telefone: 919 992 563
(Elisa Chuang)