terça-feira, 3 de maio de 2011

Matrix strikes back

Hoje acordei com a notícia de que Bin Laden havia sido morto por uma força de intervenção especial dos Estados Unidos. Os americanos vieram para as ruas festejar e dar vivas pela morte de tão odiado inimigo. Apesar de ser cedo e ainda estar meio aturdido por uma noite de sono irregular não pude deixar de pensar: que estúpidos os americanos! Não tenho nada contra o povo americano como não tenho nada contra nenhum povo ao cimo do planeta. Mas, ao fim destes anos todos, ainda acreditarem no Pai Natal...sinceramente!

O PAI NATAL FOI UMA CRIAÇÃO DA COCA-COLA! Não percebem? é preciso que vos faça um desenho?

Bom, agora a sério: várias são as considerações que me ocorre fazer.

1- Em primeiro lugar acho de uma falta de instrução de uma grande desumanidade celebrar a morte seja de quem for, por muito mau que acreditemos tenha sido. Entenda-se a morte não natural. Uma morte natural em certas culturas é celebrada, e isso eu compreendo muito bem e até me revejo em tal, pois o que se celebra é a passagem deste plano para outro que se acredita ser superior ou, pelo menos, uma passagem intermédia para um novo retorno. 
Porém, celebrar o assassinato de alguém é das coisas mais execráveis que posso imaginar.

Imaginemos o seguinte cenário: alguém nos mata um filho ou um pai ou mãe, enfim, alguém que nos é profundamente querido ou alguém por quem nutrimos simplesmente alguma empatia. A próxima coisa que vimos é uma multidão a celebrar com exuberância a sua morte. Qual será o sentimento que vos assalta? Talvez repulsa, aversão, revolta, raiva, ódio, até?   
Sei que se fosse muçulmano e nutrisse algum rancor para com o demo (não necessito explicar quem representa o demo, pois não?) me revoltaria e talvez me apetecesse fazer ainda mais estragos! O que quero dizer com isto é que a violência gera violência, o ódio gera ódio e nada mais se pode esperar destes sentimentos nefastos que o prolongamento do sofrimento e da guerra santa que é alimentada desta mesma forma há mias de 500 anos. Que se espera, portanto, de uma notícia destas?
Por outro lado, amor gera amor e compaixão gera compaixão. Estes são sentimentos muito mais nobres e elevados que constroem uma sociedade global equânime e justa. Esta insistência em cultivar o ódio pelos outros tem um objectivo muito claro: dividir para reinar. Enquanto houver ódio haverá guerra, enquanto houver guerra, haverá industria bélica; enquanto existir ódio, haverá justificação para se cometerem as maiores atrocidades para garantir o poder e o controlo dos recursos. Desenganem-se aqueles que pensam que só se alimenta o ódio pelos que estão no outro lado do globo. Por acaso não se fomenta o ódio pelos nossos concidadãos? Pensem bem! Estimula-se a concorrência, cria-se a escassez de recursos, de emprego, etc. Para quê? Deixo esta pergunta no ar como mote para reflexão.

2- Parece que certas pessoas no planeta (mas só algumas!) têm a capacidade de morrer duas vezes sem nascer pelo meio! É um fenómeno raro mas que começa a acontecer no século XXI. Observe-se o seguinte: em 2007 Osama Bin Laden foi assassinado por alguém, um tal de Omar Sheikh. Se este acontecimento é verdadeiro ou não nunca o iremos saber. Até porque hoje morreu de novo! No entanto, nada nos pode impedir de começar a colocar perguntas para as quais provavelmente nunca iremos obter resposta. No entanto, as perguntas devem ser colocadas e as respostas devem ser procuradas!
Nesta entrevista, Benazir Buthu (que Deus tem) deixa escapar a morte de Osama. Vejam:


"...and he also has dealings with Omar Sheikh, the man who murdered Osama Bin Laden.(...)"

No mínimo é estranho que a BBC tenha manipulado a entrevista por forma a omitir esta referência, não vos parece? Porquê omitir este facto em 2007? Não sei se se recordam mas havia necessidade de justificar uma guerra no Afeganistão e outra no Iraque e a presença de Bin Laden como pano de fundo era fundamental para justificar perante o mundo e o povo americano os fundos astronómicos dispendidos neste esforço de guerra ao terrorismo. Estabelecer a hegemonia americana no terreno do Médio Oriente e garantir o fluxo do petrólio de forma a poder garantir e controlar o abastecimento mundial e, assim, os preços.

3- Ora se o senhor existe ou existiu e acaso tenha morrido hoje porquê publicar à pressa uma manipulação de uma foto antiga dele para mostrar ao mundo? Porque é que os media não tiveram acesso a mais dados ou fotos do acontecimento? Finalmente porque fazer um funeral no mar (de acordo com os preceitos muçulmanos? Duvido sériamente, se é que houve funeral, se é que havia cadáver para descartar!) ao cadáver de Bin Laden? Funeral no mar a um habitante do deserto e segundo preceitos muçulmanos? Bom! Os muçulmanos também tinham e têm marinheiros, é verdade, mas nenhum deles faz regularmente serviço nos navios de guerra norte-americanos. Se realmente esta morte fosse factual, o cadáver não seria largamente mostrado ao mundo? Não é preciso ser antropólogo para saber que os troféus das grandes vitórias são exibidos em ostentação da vitória para demosntrar a superioridade dos conquistadores. Sempre assim foi e será, pelo menos enquanto nos guiarmos pelo primarismo que nos caracteriza. Porque fazer tudo para o esconder numa grande vitória sobre o terrorismo?
A publicação de uma mera foto apressadamente manipulada é indiciadora de que esta história está muito mal contada.

Esta montagem comparativa foi publicada no jornal Público online. O link é este:

Mesmo não sendo bom observador se percebe desde logo que o corpo por trás da cabeça não pertence à cabeça e que o esgar da boca não é próprio de alguém que está morto com um tiro na cabeça e outro, certamente, no coração. Será de alguém que bem vivo foi apanhado num instantâneo como na foto da esquerda, a original. Além disso Bin Laden devia pintar madeixas na barba pois mantém exactamente a mesma quantidade de pêlos brancos na barba que há anos atrás, ou então a idade não pegou com ele!
As semelhanças entre as duas fotos são tantas que é óbvio que este trabalho foi feito para quem acredita piamente no que é divulgado nos media e para quem aguardava este momento com ansiedade. É óbvio que esta manipulação de fraca qualidade foi feita para massas cegas, manipuladas e fanatizadas.

Conclusão:

Parece-me evidente que, com eleições à porta e a economia americana em risco, Obama necessitava de algo que por um lado estimulasse a economia para o deixar bem visto e às suas políticas de reforma da economia face a um eleitorado desiludido que deixava margem a que os republicanos ganhassem terreno, por outro lhe lavasse a face perante guerras que ele não consegue terminar conforme prometeu. A morte de Osama Bin Laden, anteriormente omitida para garantir o esforço bélico, tornou-se agora uma necessidade para a sua manutenção e para a retoma económica. Aliás, esse facto foi de imediato notado na bolsa.

Os indícios de uma morte forjada parecem-me muito claros. Só não os vê quem não quer ver ou prefere acreditar no Pai Natal!

Por outro lado, este acontecimento teve a valia de estimular de novo o medo terrorista numa trama que vem sendo arquitectada há pelo menos 60 anos. Antigamente eram os soviéticos, hoje é o terrorismo. Este segundo inimigo é muito melhor porque não tem rosto. Melhor, tinha um rosto, agora mataram-no! O terrorismo não está radicano na URSS ou em Cuba, está por todo o lado. Os nossos vizinhos têm um olhar estranho ou a tez escura, usam barba ou turbante. Ontem vi um a fumar cachimbo! Será uma célula?
Este medo implantado explora de forma muito cirurgica (termo na moda e muito preciso) os monstros do nosso Id, ou seja, o medo de perder a casa, o emprego, a comida, a liberdade, a vida. E ao fazê-lo deixa-nos vulneráveis aos verdadeiros ataques  perpetrados pelos nossos governantes e pela corporocracia que os manipula a eles. O terrorismo é um monstro criado para nos privar da liberdade em nome da segurança (lar, emprego, vida,...), a crise (escassez) é um monstro criado para que abdiquemos dos nossos direitos e nos deixemos escravizar por pão e, finalmente, a doença (quem não se lembra do H1N1) é um monstro para nos controlar. Recordam-se dos chips que nos quiseram implantar? Houve quem achasse muito bem. Mas será que andamos todos adormecidos?

Este episódio é apenas mais um numa lista que já vai longa e não será, certamente, o último. Uma coisa é certa, manter os amigos próximos e os inimigos ainda mais próximos é saudável e seguro. Não acreditem no que vos entra pela casa através dos media. Vão à internet e procurem nos meios de informação independentes, nos foruns, nos blogs, informação alternativa. Se optarem por ver os jornais (ou ler) procurem perceber o que não está escrito, detectem as discrepâncias. Façam leituras cruzadas. Oiçam todas as perspectivas e não deixem de acreditar só porque vos parece inapropriado. Acima de tudo, pensem por vós próprios. O Pai Natal é uma criação da Coca-Cola e rende ainda hoje milhões e nós injectamos esse mito nos nossos filhos a perpetuar uma de muitas farças e assim os começamos a programar para aceitar o inaceitável!

Estejam sempre alerta!


I am gross and perverted


Im obsessed n deranged

I have existed for years

But very little had changed

I am the tool of the government

And industry too

For I am destined to rule

And regulate you



I may be vile and pernicious

But you can't look away

I make you think Im delicious

With the stuff that I say

I am the best you can get

Have you guessed me yet?

I am the slime oozin out

From your tv set



You will obey me while I lead you

And eat the garbage that I feed you

Until the day that we don't need you

Don't got for help...no one will heed you

Your mind is totally controlled

It has been stuffed into my mold

And you will do as you are told

Until the rights to you are sold



That's right, folks..

Don't touch that dial



Well, I am the slime from your video

Oozin along on your livinroom floor



I am the slime from your video

Cant stop the slime, people, look at me go

Frank Zappa