O meu contributo é um poema que escrevi há poucos anos atrás.
Fico assustado, quando vejo a humanidade
Correr sem tino, sem se dar conta
Que a outra face da moeda da vaidade
É o futuro... onde a vida se defronta
Fico assustado, quando vejo à minha volta
O ódio à solta, no olhar de quem se cruza
E, não entendo essa raiva, essa revolta
De quem pretende, mas sempre se recusa
Fico assustado, com tamanha indiferença
De um mundo inteiro, que reprova, que condena
A cada passo. Que despede uma sentença
E julga os outros porque ouviu... e dita a pena
Fico assustado, com tamanho frenesim
Sem conteúdo, sem pensar, sem reflectir
Se o mundo avança, ou caminha para um fim
Que a humanidade se empenha em construir.
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